Não insisto no passado,
Esse encerro guardado.
Meu coração alquebrado
Estreia agora reformado.
Há dúvida no futuro,
Não sei o que procuro.
Meu coração obscuro,
Cego tateando no escuro.
Mas sinto no presente
Vontade de amor latente.
Meu coração insistente
Não sabe ser indiferente.
Bate sobressaltado
Sente tudo agoniado
Chora a falta de algo
É todo mira de nenhum alvo.
Escrevo aqui sem pretensões de ser levada a sério ou sequer de ser lida. Escrevo sem intenção de ser ouvida. Escrevo pra esvaziar a cabeça das idéias que me ocorrem. Escrevo porque elas correm e talvez eu não as alcance mais. Mas daqui elas não fogem.
2.24.2005
2.09.2005
Come "Closer"
Havia tempo q não me dava tanto prazer ir ao cinema. Mas "Closer" foi de certo uma bela surpresa. Certamente um novo clássico.
Mike Nichols combina amor e dor na medida certa, e com uma pitada de malicioso humor.Não faz uso dos já batidos apelos hollywoodianos...violência, só no "tapa na cara" de quem está asistindo e não há nenhuma nudez desnecessária. Mas e quem precisa dela com diálogos já tão nus e crus como akeles? simplesmente desconcertantes.
O filme é tão incisivo e direto q poucos percebem a clareza dos sentimentos e conflitos expostos na trama. Muitos se recusam em se identificar com akelas dores e se espantam com a imagem refletida no espelho (axo q "Closer" chegou "perto demais" da verdade de cada um). A reação das pessoas no cinema chega a ser hilária (ouvi muitos gemidos de dor d corno...rs). Alguns ficam visivelmente revoltados em como se desenrola a relação Traição X Perdão. É definitivamente um filme para poucos.
Obedecendo a forma contraditória e paradoxal de todas as relações amorosas, "Closer" aborda o polêmico tema traição com uma sinceridade tão sutil quanto uma britadeira.
A comunicação entre o início e final do filme - a transformação d Alice/Jane (cena inicial) em uma completa desconhecida (cena final) - sugere uma espécie d ciclo. Não q haja a possibilidade d um "Closer II", mas propõe-se um novo "jogo", novos dados foram lançados.
Para quem ainda não foi...ASSISTA! mas vá de mente aberta, pra não fazer nenhuma crítica boba e impregnada d falsos moralismos.
Mike Nichols combina amor e dor na medida certa, e com uma pitada de malicioso humor.Não faz uso dos já batidos apelos hollywoodianos...violência, só no "tapa na cara" de quem está asistindo e não há nenhuma nudez desnecessária. Mas e quem precisa dela com diálogos já tão nus e crus como akeles? simplesmente desconcertantes.
O filme é tão incisivo e direto q poucos percebem a clareza dos sentimentos e conflitos expostos na trama. Muitos se recusam em se identificar com akelas dores e se espantam com a imagem refletida no espelho (axo q "Closer" chegou "perto demais" da verdade de cada um). A reação das pessoas no cinema chega a ser hilária (ouvi muitos gemidos de dor d corno...rs). Alguns ficam visivelmente revoltados em como se desenrola a relação Traição X Perdão. É definitivamente um filme para poucos.
Obedecendo a forma contraditória e paradoxal de todas as relações amorosas, "Closer" aborda o polêmico tema traição com uma sinceridade tão sutil quanto uma britadeira.
A comunicação entre o início e final do filme - a transformação d Alice/Jane (cena inicial) em uma completa desconhecida (cena final) - sugere uma espécie d ciclo. Não q haja a possibilidade d um "Closer II", mas propõe-se um novo "jogo", novos dados foram lançados.
Para quem ainda não foi...ASSISTA! mas vá de mente aberta, pra não fazer nenhuma crítica boba e impregnada d falsos moralismos.
Subscribe to:
Comments (Atom)